terça-feira, 12 de junho de 2012

Ética na Administração


                                 


 Ética na administração



Este trabalho surge no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, após a participação na palestra sobre ética, realizada em 24 de Março de 2012 na Faculdade Castro Alves às 09 horas e que foi ministrada pelos docentes Rita Rapold , Vaner do Prado, Lícia Margarida e  Aldenora Cristina, que fazem parte das áreas de Administração, Psicologia,Ciências Contábeis  desta mesma instituição.

Segundo o código de ética dos profissionais de Administração (CEPA), a ética é definida como a explicitação teórica do fundamento último do agir humano na busca do bem comum e da realização individual. O exercício da atividade dos profissionais de administração implica em compromisso moral com o indivíduo, cliente, empregador, organização e com a sociedade, impondo deveres e responsabilidades indelegáveis.

O evento nos trouxe grandes informações e até mesmo dúvidas referentes à conduta ética do administrador na área profissional. Vale salientar que “a ética está dividida em três etapas: eu quero, eu posso, eu devo” como o professor Vaner afirmou.

Baseado no CEPA, podemos listar como deveres do profissional de Administração:

I – exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defendendo os direitos, bens e interesse de clientes, instituições e sociedades sem abdicar de sua dignidade prerrogativas e independência profissional, atuando como empregado, funcionário público ou profissional liberal;

II – manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua atividade profissional;

III – conservar independência na orientação técnica de serviços e em órgãos que lhe forem confiados.

IV – comunicar ao cliente, sempre com antecedência e por escrito, sobre as circunstâncias de interesse para seus negócios, sugerindo, tanto quanto possível, as melhores soluções e apontando alternativas;

V – informar e orientar o cliente a respeito da situação real da empresa a que serve, entre outros deveres.

Nesse cenário de âmbito profissional, conciliar interesse pessoal com objetivos comuns, por vezes exige do administrador comportamento, sobretudo ético, de respeito ao próximo, respeito à concorrência, ao cliente às leis etc.

Agir de forma proativa em prol dos interesses organizacionais, reutiliza-los em detrimento das questões individuais e ao mesmo tempo ser honesto, são palavras de ordem nos códigos de ética das organizações, que informam quando manter-se ético diante das circunstâncias dependerá de cada indivíduo, de cada administrador.

Nas organizações, a grande competitividade coloca as pessoas em batalhas sem fim, disputando fatias no mercado, posições de destaque dentro das empresas e fora delas, na busca desenfreada pelo reconhecimento, manutenção do status alcançado, prestigio, lucratividade e poder muitas vezes a ética é esquecida e tudo isto faz parte da guerra de sobrevivência que é patrocinada pelo próprio mercado.

Concluímos assim, que adotamos como responsabilidade ética: sermos conscientes, dotados de vontade, responsáveis e livres. Ser consciente é ser capaz de reconhecer a existência dos outros; ser dotado de vontade é ser capaz de controlar os desejos e impulsos; ser responsável é ser o autor da ação; e ser livre é ser capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos e atitudes.


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